Mila Ensina

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Menopausa e agora?

Será que podemos passar por este período com vitalidade, boa forma e bem estar? A ideia de entrar na menopausa causa bastante receio nas mulheres. Sabemos que iremos envelhecer, embora seja esperado parece que nunca estamos preparadas para as mudanças naturais que acontecem no nosso corpo.  A mulher nasce com um número determinado de óvulos, que são armazenados nos ovários, que por sua vez, produzem os hormônios estrogênio e progesterona, que regulam a menstruação e ovulação. A menopausa é marcada pela cessação definitiva da função ovariana, resultando no desaparecimento da menstruação.

Este período (climatério) abrange 3 fases:

> o período que antecede a menopausa: perimenopausa (começa em torno dos 45 anos)

>o desaparecimento das regras: menopausa (ocorre normalmente por volta dos 50 anos)

> a pós menopausa (fase aonde podem aparecer algumas complicações decorrentes da falta de hormônios: dislipidemia, problemas cardiovasculares, obesidade, osteopenia)

Fogachos (calorões), alterações de humor, aumento do apetite, ganho de gordura abdominal, perda de massa muscular e óssea, ressecamento são algumas das queixas e sintomas comuns na menopausa.

Estudos demonstram que investir na alimentação  e exercício neste período ajuda a mulher a passar melhor pelo climatério e a não ter complicações na pós menopausa: mantendo o peso, massa magra e uma boa auto estima.

No próximo post vamos falar dos alimentos e hábitos que comprovadamente podem auxiliar as mulheres nesta fase da vida.

Para garantirmos a boa nutrição na menopausa , precisamos garantir a boa absorção! Sendo assim o primeiro passo é tratar o intestino, equilibrar o microbioma (flora intestinal) e quando falamos em equilíbrio de hormônios sexuais, o fígado também é um órgão chave! Precisamos então avaliar sinais e sintomas e assim verificamos a necessidade de fazermos uma alimentação descongestionante.

Alguns alimentos e suplementos hoje são bem estudados por possuírem fitoestrôgenos ou por modularem a ação hormonal por outra via: a linhaça , a soja (isoflavona) ,Cimucifuga racemosa, Tribullus terrestris, Maca, Pomegranate (extrato da Romã), tintura de amora, Yam mexicano….  a necessidade  da utilização da suplementação deve ser avaliada sempre individualmente.

Vitaminas antioxidantes, são super importantes nesta fase da mulher para manutenção do colágeno e vitalidade da pele: Vit C, E, A, Zinco, Biotina, Coez Q 10, Silício orgânico (exynutriment).

É hora de investir  em receitas saborosas e na gordura boa: óleo de coco, oleaginosas, abacate, óleo de gergelim . Outros alimentos que devem estar presentes: Inhame, lentilha, frutas vermelhas( berrys) gergelim preto.

E assim a menopausa acontecerá trazendo mudanças positivas e vitalidade!

Eu sou Bianca Innocencio, Nutricionista Funcional. Se quiser conversar comigo mem mande um email: biainnocencio@hotmail.com.br

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Superalimentos

Você já ouviu falar em superalimentos?

Este nome surgiu para se valorizar alimentos que (quando analisados) parecem possuir substâncias interessantes. Além de serem ricos em vitaminas e minerais, tais alimentos normalmente possuem fitoquímicos- substâncias que as plantas e alimentos vegetais produzem para se protegerem das agressões do meio ambiente e quando estes são ingeridos poderiam proteger nossas células.

Importante lembrar que nenhum alimento é” Super” se não for bom para o seu metabolismo. Cada vez mais nós nutricionistas buscamos ferramentas para avaliarmos qual a melhor alimentação pensando na individualidade bioquímica. Exames como Food detective IGG alimentar (rastreia sensibilidades almentares) e perfil genético- esclarece polimorfirmos e singularidades da genética de cada pessoa são ferramentas que nos auxiliam a montar um plano alimentar.

Por exemplo posso citar o gengibre que embora seja super antiinflamatório , riquíssimo em fitoquímicos é uma alimento que aparece muitas vezes como “alergênico” para algumas pessoas.

Fuja de modismos, não “exagere” em um alimento por achar que ele é milagroso. O equilíbrio sempre é a melhor opção!

Perceba seu metabolismo, normalmente sabemos quando um determinado alimento não nos faz muito bem!

Eu sou Bianca Innocencio, Nutricionista Funcional. Se quiser conversar comigo mem mande um email: biainnocencio@hotmail.com.br

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Alimentação Desintoxicante

Iniciar o ano fazendo uma alimentação detoxificante pode ser uma boa estratégia!
Mas afinal o que é detox? Quando falamos detoxificar ou destoxificar , nos referimos a capacidade que a maioria das céls do nosso corpo possuem de eliminar toxinas. Principalmente fígado, intestino, pele, pulmões e placenta.

O tempo todo em nosso organismo, uma infinidade de enzimas são capazes de transformar toxinas (xenobióticos) que ingerimos ou que produzimos -que são difíceis de serem eliminados (pela sua afinidade com a gordura)- em substâncias hidrossolúveis capazes de serem excretadas prontamente.Quando propomos ao paciente uma alimentação com caráter destoxificante ou a destoxificação clássica, procuramos tornar a alimentação do mesmo livre de produtos químicos e capaz de promover a otimização na eliminação de toxinas e assim auxiliar no emagrecimento, bem como melhora de queixas de saúde como enxaqueca, constipação, falta de energia, TPM entre outras…

Quando estas substâncias químicas são ingeridas em excesso promovemos em nosso metabolismo um acúmulo de toxinas e necessitamos de mais nutrientes para cumprir esta função de “destoxificação” faltando assim muitas vezes nutrientes para outras funções essenciais, iniciando assim a perda da vitalidade.

Sendo assim evitamos no detox: agrotóxicos, desodorantes com química (alumínio), exposição a tintas solventes, exposição a aditivos alimentares, consumo de alimentos industrializados, excesso de proteína animal, a auto -medicação, alimentos que para o paciente sejam mal digeridos (fazemos exames para verificar tal sensibilidade), até mesmo a água a ser consumida deve ser observada. Desta forma buscamos reduzir a exposição e fornecemos (quando necessário) suplementação que favoreça este processo.

Montamos para cada paciente uma alimentação individualizada rica em fitoquímicos e nutrientes (os alimentos verde-escuros, alho, chá verde, própolis, frutas vermelhas, alimentos integrais…são exemplos de alimentos que favorecem o detox)pois equilibram as fases (I , II e III) pelas quais as toxinas terão que passar até serem eliminadas.
Na verdade, reduzir os alimentos com química de nossa vida deveria ser uma questão de saúde! Uma alimentação rica em nutrientes , que respeite a individualidade é sempre um caminho interessante para uma saúde integral!

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Beleza e Saúde

Sobre o fim do ano…

 

Chegou o final do ano e com ele a esperança de dias melhores e o receio de ganhar peso com as festas de confraternização e ceias.

Tarefa difícil a minha, e de todo nutricionista: colocar limites, falar em porções, limitar a “felicidade” o “pé na Jaca”…. afinal, todos queremos colocar para fora as limitações e frustações  de 2016 e abrir caminhos para 2017. Como saber a medida? Se é que queremos o caminho do meio?

Costumo, na tentativa de ganhar adeptos dizer:  “-aproveite os dias de confraternização para rever amigos, sorrir, brindar. Se embriague de boas energias , de esperança – mas lembre-se que as calorias consumidas e os excessos no dia 02 de janeiro, estarão lá! ” . Muitos concordam comigo e aceitam não exagerar. Outros, mais sinceros talvez , dizem que virão em janeiro corrigir os “estragos”.

Bem, estarei esperando  certa de que sempre podemos retomar nossas metas. E nada melhor do que um ano novinho para renascer a vontade de mudar e se sentir mais feliz consigo.

Não vim aqui dizer qual alimento fará você perder peso neste fim de ano.

Vim falar da presença, do olho no olho, dos encontros e da esperança !

Da necessidade de acreditarmos que tudo pode dar certo! Que somos merecedores e que a vida está aí para grandes feitos!

Talvez, se estivermos abastecidos de afetos  e deixarmos o otimismo nos invadir mais uma vez- não tenhamos tanta necessidade de exagerar nas rabanadas, farofas, tortas, bebidas….

Afinal, é só mais um natal de muitos que ainda virão!

Mais um ano novinho para escrevermos nossos caminhos!

Aproveite! Viva! Se sinta merecedor  e o peso? Ah, este conversamos melhor depois….

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Nutrição

Resistência insulínica (RI) e Hiperinsulinemia

Quando consumimos carboidratos, açúcares e proteínas, nosso pâncreas secreta insulina , para auxiliar . A insulina age em vários tecidos periféricos, seus efeitos imediatos incluem captação de glicose para músculo e tec adiposo, tem ainda importante ação na expressão de genes e síntese proteica, assim como proliferação e diferenciação celular.

Na obesidade, o tecido adiposo torna-se inflamado (devido a infiltração de macrófagos e a produção de citocinas inflamatórias pelas céls adiposas) tal característica metabólica acaba por acarretar a resistência a insulina e em consequência um estado de hiperinsulinemia (ou seja níveis aumentados de insulina no sangue podem demostram uma resposta a um estado inflamatório). Diversas desordens crônicas podem ter correlação com este quadro de resistência insulínica: SOP (síndrome do ovário policístico), esteatose hepática, elevação do ac úrico (hiperiricemia), alguns tipos de câncer (cólon, mama, pâncreas e endométrio), diabetes mellitus, disfunção endotelial e mitocondrial.

Atitudes e alimentos que modulam a Resistência Insulínica (RI)

  • Evitar o consumo de açúcares, alimentos ricos em frutose (sucos de caixa) e carboidratos simples, bem como jejum prolongado seguido de refeições fartas e volumosas…
  •  Preferir alimentos integrais (com menor carga glicêmica, maior teor de fibras);
  • Incluir nas refeições alimentos fonte de magnésio (verde escuro e integrais) o magnésio é um mineral envolvido em diversas funções dentre elas potencial anti-inflamatório;
  • Outras substâncias interessantes: farinha de maracujá, batata yacon, canela (Cinnamomum zeylanicum),
    chá verde (Camellia sinensis), resveratrol (suco de uva), ômega 3, antioxidantes (coenzima Q10), cromo, vanádio, ac lipóico….

Desta forma podemos manter nosso metabolismo e a insulina mais controlada e ter os benefícios no que tange perda de peso e mudança metabólica!

Bianca Innocencio é Nutricionista Funcional, palestrante colaboradora do site da Mila cozzi. Atende em consultório em Icaraí Clínica Livcare e na Clínica Andrea Santa Rosa no Leblon.

Bianca Innocencio
Nutricionista Funcional

Endereço:
Niterói- Icaraí R Miguel de Frias 88 – sala 301 Tel 36293766
Leblon- Afrânio de Melo Franco,141- 507 TFX 25129193

Instagran: bianca innocencio nutricionista
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Site: www.biancainnocencio.com.br

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Nutrição

Saúde intestinal , como anda sua “casa”?

Nós nutricionistas cada vez estudamos mais o intestino. Você já parou para pensar na importância que a sua saúde
intestinal tem para o equilíbrio do seu metabolismo?

Costumo dizer : “Sua saúde gastro-intestinal é a sua casa. Vamos arrumar a casa, antes de tudo!”

Trilhões de bactérias , habitam nosso microbioma intestinal e garantem o equilíbrio exercendo funções importantes na digestão de alimentos, síntese de vitaminas essências, manutenção do sistema imune GALT e MALT, proteção da mucosa, ativação de enzimas bem como modulação de neurotransmissores como Triptofano: essencial para a produção de serotonina e por sua vez melatonina (essencial para uma boa noite de sono).

A utilização de antibióticos, antiácidos, o stresse crônico, má alimentação, são alguns dos fatores que podem servir de gatilho para alterações deste órgão tão vital, levando a um estado que chamamos de disbiose, que se torna ainda mais perigoso e sintomático quando ocorre um aumento da permeabilidade intestinal- quadro esse que pode trazer diversas queixas sistêmicas. Um sinal claro de alteração na saúde intestinal é a síndrome do cólon irritável que exigirá sem dúvida um trabalho integrado .

Pessoas que se queixam de compulsão alimentar, dificuldades no sono, ansiedade, candidíase de repetição, fadiga extrema, também podem ter uma melhora significativa nos sintomas quando tratamos o intestino. A utilização de Probióticos (que querem dizer: “pela vida”) e glutamina (aminoácido essencial para o reparo da hiperpermeabilidade dos enterócitos céls intestinais, costuma ser um passo importante neste processo de tratamento.

E comum ouvirmos no consultório queixas como: constipação ou irregularidade na frequência evacuatória e sabemos que o acúmulo de fezes leva a processo putrefativos no cólon, gerando placas aderentes na mucosa intestinal , que liberam toxinas para todos os sistemas, colaborando para patologias aparentemente sem relação com o intestino (desde dermatites até doenças autoimunes) .

Bem, não existe um protocolo único, fechado, quando pensamos em tratar o intestino. Cada ser é único e precisa de uma avaliação global. Mas não resta dúvida que não podemos falar em Nutrir sem antes deixarmos o intestino no seu melhor!

Bianca Innocencio é Nutricionista Funcional, palestrante colaboradora do site da Mila cozzi. Atende em consultório em Icaraí Clínica Livcare e na Clínica Andrea Santa Rosa no Leblon.

Bianca Innocencio
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Afinal quanto de peso a gestante precisa ganhar ?

Afinal quanto de peso a gestante precisa ganhar?
Antes de responder esta pergunta frequente do “casal grávido” que chega na clínica, quero esclarecer que nem tudo que a mulher ganha na gestação é gordura!
 Vamos começar conversando sobre a média dos produtos da concepção e tecidos maternos  em quilos (Kg) segundo o Institute of Medicine (IOM- 2009) : Feto 3,  líquido amniótico e placenta 1,5, expansão do volume sanguíneo e extra celular 1 , crescimento do útero 1 , volume de mama 1 , ou seja a gestante ganha em média de 6 a 7,5 kg   que não correspondem a gordura corporal.
 O restante de peso ganho na gestação será reserva para amamentar (gordura) e a meta deverá ser traçada levando em conta o peso e a composição corporal da mulher antes de engravidar.  Por exemplo:Uma mulher eutrófica ( no peso ideal pré gestacional) pode e deve ter alguma reserva para amamentar por isso pode ser orientada a ganhar em torno de 9 a 12 kg, enquanto uma mulher com obesidade poderá ter um ganho de peso menor.
De qualquer forma o foco na nutrição materna é nutrir a gestante e o bebê, é garantir uma dieta equilibrada em termos nutricionais, rica em macronutrientes de qualidade e fornecendo micronutrientes ideais para cada fase gestacional, evitando alimentos de calorias vazias e ricos em química, evitando também a desmineralização da mulher preparando esta para amamentar por no mínimo 6 meses.
Muito importante focarmos na segurança alimentar durante a gestação, microorganismos e parasitas podem representar risco para a saúde e desenvolvimento do feto e para a mulher!
 Eu sou Bianca Innocencio – Nutricionista Funcional da Clínica Andrea Santa Rosa e da Clínica LivCare em Niterói e amo acompanhar gestantes!
Bianca Innocencio
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Alimentação e gestação

O dia das mães chegou e quero escrever sobre a magia de ser mãe!

Não existe nada mais perfeito do que a possibilidade que nós mulheres temos de gerar vida e principalmente acompanhar uma pessoa dando carinho, cuidados e exemplo.

Da concepção ao nascimento, a vida vai criando forma… Um maravilhoso milagre que leva em média 40 semanas. Os humores mudam, o apetite aumenta, o corpo se transforma e  vamos percebendo que nosso papel na vida também será outro. E que nada será como antes…

Existem várias formas de exercermos a maternidade: gerando vida,  acompanhando sobrinhos e enteados, escolhendo ter um filho que não nasceu da barriga mas foi gerado no coração …pois  o que realmente importa é o afeto e o amor.

Mas hoje quero deixar um recado  para as mulheres que pretendem um dia engravidar:  cuidem desde mais precocemente da sua alimentação e de sua saúde. Quanto mais “limpo” estiver seu metabolismo melhor. Não espere “querer ter filho” para então se alimentar bem. Evitem desde sempre alimentos com química, super processados, ricos em açúcares e gorduras e pobres em nutrientes, eles mexem com seus hormônios e interferem diretamente  no  seu metabolismo. Comam alimentos realmente ricos em fitoquímicos, orgânicos e cheios de nutrientes (vitaminas, minerais, fibras, gorduras boas, proteínas)  eles constituem suas células e todos os seus sistemas.  A saúde de seus filhos e das futuras gerações dependerá das escolhas que você fizer hoje, isso se chama epigenética e determina como seus genes (DNA) irão responder aos estímulos benéficos ou não que você dará a eles ao longo de sua vida!

Pense nisso! E me conte,  você já é mãe? Como foi sua gestação?

Eu sou Bianca Innocencio,  mãe do Pedro e nutricionista.

www.biancainnocencio.com.br

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Viva melhor sem TPM !

Viva melhor sem TPM!

Muitas mulheres se acostumaram a conviver com a famosa Tensão Pré Menstrual e o mal estar acaba por virar uma marca registrada e muitas relações de trabalho e principalmente as relações familiares sofrem com tal descontrole feminino. Não devemos nos acostumar com o que nos incomoda! Menstruar é fisiológico, ter algumas alterações no período que antecede este evento é normal, mas sofrer uma verdadeira transformação no corpo e no humor certamente é sinal de algum desequilíbrio.

Vários hábitos podem aumentar os sintomas de Tensão no período pré-menstrual como, por exemplo, o excesso de cafeína e bebida alcoólica,  a falta de atividade física, o excesso de sódio: embutidos, produtos industrializados, fast-food .

O baixo consumo de alimentos fonte de vitaminas e minerais  e o excesso  de pães, salgados, doces e biscoitos  terá relação direta com  a regulação de nossos hormônios.O alto consumo de gorduras saturadas e trans – encontradas em sorvetes, biscoitos doces, frituras – e um baixo consumo de gorduras que reduzem o processo inflamatório também tem relação com a piora dos sintomas neste período.

Deixar o intestino regular é fundamental quando pensamos em mudança metabólica!

Melhorar a liberação de toxinas e a absorção de nutrientes é o primeiro passo para a melhora sistêmica. Utilizar alimentos que sejam facilmente digeridos, retirando os possíveis vilões e incluindo frutas frescas, verduras e vegetais (fonte de fibras) e óleos bons: prímula, borragem e ômega 3, tem demonstrado grande resposta na TPM, assim como aumentar o consumo de alimentos fonte de Magnésio, Manganês, Vit B6, Vit E e Cálcio e se necessário suplementar tais micronutrientes.

Pensaria ainda na necessidade de utilizar aminoácidos e fitoterápicos para a  redução da ansiedade. Cada pessoa é única e as necessidades assim como a conduta vão variar de acordo com o metabolismo, a história de vida, rotina, queixa de saúde e história familiar. Mas certamente dá para se viver muito melhor com menos sintomas no período pré menstrual! Abraço,

Bianca innocencio- Nutricionista Clínica Funcional

site: www.biancainnocencio.com.br

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Comer sem glúten emagrece?

Comer sem glúten emagrece?
Não necessariamente, seria a resposta!
Com a popularização das “dietas sem glúten” muitas pessoas retiram “por conta própria” o glúten (proteína presente no trigo, centeio e cevada) da alimentação sem orientação nutricional.

Quando nós nutricionistas reduzimos o trigo ou outros alimentos com o IF (índice inflamatório ) alto, procuramos introduzir no lugar alimentos mais descongestionantes e que auxiliem a perda de peso…ou seja: de nada adianta você retirar da sua vida, pão e biscoitos e começar a consumir em excesso farináceos da indústria sem glúten …
Agora, se ao reduzir o trigo você passar a consumir mais frutas, verduras, raízes, e buscar como alternativa produtos com um valor nutricional mais interessante para o seu metabolismo como a quinoa e a farinha de grão de bico, aí sim a resposta na perda de peso poderá ser positiva!
Para que você emagreça vários fatores devem ser avaliados, como: hábitos alimentares, rotina de exercícios, queixas individuais e metabólicas, exames laboratoriais, sono, funcionamento intestinal, história pregressa e familiar, ou seja uma anamnese completa, que vai sendo feita ao longo do tempo com os retornos, afinal a vida de cada um é um quebra cabeças, com peças únicas e singulares!

A redução do consumo do glúten costuma ter um impacto muito positivo em pessoas com intolerância tardia a esta proteína, desordem que costuma trazer outros sintomas tardios como distensão abdominal, queixas gástricas em geral e alteração no funcionamento intestinal (fazer um teste de intolerância alimentar – IGG alimentar) ajuda no diagnóstico- se for constatada tal sensibilidade dependendo do grau- se faz a retirada por um período específico em geral 90 dias e se trata o intestino- (órgão fundamental quando falamos em intolerância alimentar tardia).

Pessoas com hábito de substituir refeições principais por lanches, costumam consumir glúten em excesso, os famosos lanchinhos noturnos: pãozinho, torradinha, biscoitinho que não nutrem e atrapalham a perda de peso!
Neste caso a orientação é evitar lanchar a noite fazer um jantar leve dando preferência a alimentos de verdade, sem rótulos, que não possuem “data de validade”. Desta forma você já estará se expondo muito menos ao que te “inflama”.

Se você quer perder peso e permanecer magro, procure um especialista que avalie sua individualidade.
Eu sou Bianca Innocencio, Nutricionista Funcional

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Apresentação Bianca Innocencio

Eu sou Bianca Innocencio, vai ser um prazer poder dividir com vocês aqui no Site da querida chef Milla Cozzi um pouco do meu conhecimento!
Minha paixão pela nutrição nasceu movida pelo hábito da minha família. Em minha casa o investimento sempre foi na comida de verdade.
Depois de me formar em nutricionista conheci a Nutrição Funcional, que fez total sentido para mim: não ficar presa apenas a contagem de calorias. Tratar o todo, a individualidade bioquímica, rastrear as sensibilidades e procurar entender o que pode estar atrapalhando e congestionando o metabolismo. Conhecer cada pessoa e assim ajudar a montar o quebra-cabeça individual e trazer mais vitalidade e qualidade de vida.
Depois da Nutrição Funcional outros interesses vieram somar a minha formação: Nutrição esportiva, Fitoterapia, Ortomolecular e atualmente Gastronomia. São especialidades que agregam na minha prática clínica e nos projetos que desenvolvo.
Mande sugestões e perguntas, será um prazer trocar com você!

Bianca Innocencio-136

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Nutrição

A sensibilidade alimentar

Hoje quero falar de um assunto que causa muita confusão: a sensibilidade alimentar.

Existem dois tipos de sensibilidades:

A Intolerância a alimentos e as Reações alimentares imediatas ou tardias (Alergias alimentares e Sensibilidade Alimentar).

Define-se como intolerância alimentar a ausência ou deficiência de uma enzima digestiva que dificulta ou impossibilita a digestão de um grupo de alimentos. (como por exemplo a Lactose- açúcar do leite)

Na alergia alimentar, propriamente dita, ocorrem reações clínicas severas e bem definidas momentos após a ingestão do alimento, levando à produção de imunoglobulinas do tipo IgE. O exame para pesquisa de IgE específica, nestes casos, se positiva, determina a alergia imediata a determinado alimento. Este tipo de alergia merece muita atenção visto o risco que a ingestão do alimento pode trazer sintomas graves e rápidos.

A sensibilidade alimentar, a mais comum nos consultórios, por sua vez, provoca reação tardia, algumas horas ou dias após a ingestão do alimento causa. As reações não são tão fortes e também não parecem relacionadas à ingestão dos alimentos, por isso muitas vezes é difícil se associar certos sintomas crônicos como: fadiga, dor de cabeça, constipação, letargia, dificuldade em perder peso, síndrome do cólon irritável, complicações digestivas, dentre outros …a sensibilidade alimentar. Neste caso há a produção de imunoglobulinas IgG e o exame para a pesquisa de IgG específica para o alimento, quando positiva, determina a fonte de sensibilidade.

Para que haja melhora metabólica não basta retirar a fonte alimentar, precisa-se “tratar” a digestão e o intestino melhorando a permeabilidade intestinal e fornecendo probióticos (bactérias boas ) pois o equilíbrio do microbioma é fundamental no reparo e redução da sensibilidade alimentar.

Então fique atento, qualquer exclusão alimentar prolongada deve ser acompanhada por um nutricionista, se necessário ele poderá solicitar exames para checar se você possui realmente alguma sensibilidade.

Eu sou Bianca Innocencio, Nutricionista Funcional.