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Resistência insulínica (RI) e Hiperinsulinemia

Quando consumimos carboidratos, açúcares e proteínas, nosso pâncreas secreta insulina , para auxiliar . A insulina age em vários tecidos periféricos, seus efeitos imediatos incluem captação de glicose para músculo e tec adiposo, tem ainda importante ação na expressão de genes e síntese proteica, assim como proliferação e diferenciação celular.

Na obesidade, o tecido adiposo torna-se inflamado (devido a infiltração de macrófagos e a produção de citocinas inflamatórias pelas céls adiposas) tal característica metabólica acaba por acarretar a resistência a insulina e em consequência um estado de hiperinsulinemia (ou seja níveis aumentados de insulina no sangue podem demostram uma resposta a um estado inflamatório). Diversas desordens crônicas podem ter correlação com este quadro de resistência insulínica: SOP (síndrome do ovário policístico), esteatose hepática, elevação do ac úrico (hiperiricemia), alguns tipos de câncer (cólon, mama, pâncreas e endométrio), diabetes mellitus, disfunção endotelial e mitocondrial.

Atitudes e alimentos que modulam a Resistência Insulínica (RI)

  • Evitar o consumo de açúcares, alimentos ricos em frutose (sucos de caixa) e carboidratos simples, bem como jejum prolongado seguido de refeições fartas e volumosas…
  •  Preferir alimentos integrais (com menor carga glicêmica, maior teor de fibras);
  • Incluir nas refeições alimentos fonte de magnésio (verde escuro e integrais) o magnésio é um mineral envolvido em diversas funções dentre elas potencial anti-inflamatório;
  • Outras substâncias interessantes: farinha de maracujá, batata yacon, canela (Cinnamomum zeylanicum),
    chá verde (Camellia sinensis), resveratrol (suco de uva), ômega 3, antioxidantes (coenzima Q10), cromo, vanádio, ac lipóico….

Desta forma podemos manter nosso metabolismo e a insulina mais controlada e ter os benefícios no que tange perda de peso e mudança metabólica!

Bianca Innocencio é Nutricionista Funcional, palestrante colaboradora do site da Mila cozzi. Atende em consultório em Icaraí Clínica Livcare e na Clínica Andrea Santa Rosa no Leblon.

Bianca Innocencio
Nutricionista Funcional

Endereço:
Niterói- Icaraí R Miguel de Frias 88 – sala 301 Tel 36293766
Leblon- Afrânio de Melo Franco,141- 507 TFX 25129193

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Nutrição

Saúde intestinal , como anda sua “casa”?

Nós nutricionistas cada vez estudamos mais o intestino. Você já parou para pensar na importância que a sua saúde
intestinal tem para o equilíbrio do seu metabolismo?

Costumo dizer : “Sua saúde gastro-intestinal é a sua casa. Vamos arrumar a casa, antes de tudo!”

Trilhões de bactérias , habitam nosso microbioma intestinal e garantem o equilíbrio exercendo funções importantes na digestão de alimentos, síntese de vitaminas essências, manutenção do sistema imune GALT e MALT, proteção da mucosa, ativação de enzimas bem como modulação de neurotransmissores como Triptofano: essencial para a produção de serotonina e por sua vez melatonina (essencial para uma boa noite de sono).

A utilização de antibióticos, antiácidos, o stresse crônico, má alimentação, são alguns dos fatores que podem servir de gatilho para alterações deste órgão tão vital, levando a um estado que chamamos de disbiose, que se torna ainda mais perigoso e sintomático quando ocorre um aumento da permeabilidade intestinal- quadro esse que pode trazer diversas queixas sistêmicas. Um sinal claro de alteração na saúde intestinal é a síndrome do cólon irritável que exigirá sem dúvida um trabalho integrado .

Pessoas que se queixam de compulsão alimentar, dificuldades no sono, ansiedade, candidíase de repetição, fadiga extrema, também podem ter uma melhora significativa nos sintomas quando tratamos o intestino. A utilização de Probióticos (que querem dizer: “pela vida”) e glutamina (aminoácido essencial para o reparo da hiperpermeabilidade dos enterócitos céls intestinais, costuma ser um passo importante neste processo de tratamento.

E comum ouvirmos no consultório queixas como: constipação ou irregularidade na frequência evacuatória e sabemos que o acúmulo de fezes leva a processo putrefativos no cólon, gerando placas aderentes na mucosa intestinal , que liberam toxinas para todos os sistemas, colaborando para patologias aparentemente sem relação com o intestino (desde dermatites até doenças autoimunes) .

Bem, não existe um protocolo único, fechado, quando pensamos em tratar o intestino. Cada ser é único e precisa de uma avaliação global. Mas não resta dúvida que não podemos falar em Nutrir sem antes deixarmos o intestino no seu melhor!

Bianca Innocencio é Nutricionista Funcional, palestrante colaboradora do site da Mila cozzi. Atende em consultório em Icaraí Clínica Livcare e na Clínica Andrea Santa Rosa no Leblon.

Bianca Innocencio
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Afinal quanto de peso a gestante precisa ganhar ?

Afinal quanto de peso a gestante precisa ganhar?
Antes de responder esta pergunta frequente do “casal grávido” que chega na clínica, quero esclarecer que nem tudo que a mulher ganha na gestação é gordura!
 Vamos começar conversando sobre a média dos produtos da concepção e tecidos maternos  em quilos (Kg) segundo o Institute of Medicine (IOM- 2009) : Feto 3,  líquido amniótico e placenta 1,5, expansão do volume sanguíneo e extra celular 1 , crescimento do útero 1 , volume de mama 1 , ou seja a gestante ganha em média de 6 a 7,5 kg   que não correspondem a gordura corporal.
 O restante de peso ganho na gestação será reserva para amamentar (gordura) e a meta deverá ser traçada levando em conta o peso e a composição corporal da mulher antes de engravidar.  Por exemplo:Uma mulher eutrófica ( no peso ideal pré gestacional) pode e deve ter alguma reserva para amamentar por isso pode ser orientada a ganhar em torno de 9 a 12 kg, enquanto uma mulher com obesidade poderá ter um ganho de peso menor.
De qualquer forma o foco na nutrição materna é nutrir a gestante e o bebê, é garantir uma dieta equilibrada em termos nutricionais, rica em macronutrientes de qualidade e fornecendo micronutrientes ideais para cada fase gestacional, evitando alimentos de calorias vazias e ricos em química, evitando também a desmineralização da mulher preparando esta para amamentar por no mínimo 6 meses.
Muito importante focarmos na segurança alimentar durante a gestação, microorganismos e parasitas podem representar risco para a saúde e desenvolvimento do feto e para a mulher!
 Eu sou Bianca Innocencio – Nutricionista Funcional da Clínica Andrea Santa Rosa e da Clínica LivCare em Niterói e amo acompanhar gestantes!
Bianca Innocencio
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Comer sem glúten emagrece?

Comer sem glúten emagrece?
Não necessariamente, seria a resposta!
Com a popularização das “dietas sem glúten” muitas pessoas retiram “por conta própria” o glúten (proteína presente no trigo, centeio e cevada) da alimentação sem orientação nutricional.

Quando nós nutricionistas reduzimos o trigo ou outros alimentos com o IF (índice inflamatório ) alto, procuramos introduzir no lugar alimentos mais descongestionantes e que auxiliem a perda de peso…ou seja: de nada adianta você retirar da sua vida, pão e biscoitos e começar a consumir em excesso farináceos da indústria sem glúten …
Agora, se ao reduzir o trigo você passar a consumir mais frutas, verduras, raízes, e buscar como alternativa produtos com um valor nutricional mais interessante para o seu metabolismo como a quinoa e a farinha de grão de bico, aí sim a resposta na perda de peso poderá ser positiva!
Para que você emagreça vários fatores devem ser avaliados, como: hábitos alimentares, rotina de exercícios, queixas individuais e metabólicas, exames laboratoriais, sono, funcionamento intestinal, história pregressa e familiar, ou seja uma anamnese completa, que vai sendo feita ao longo do tempo com os retornos, afinal a vida de cada um é um quebra cabeças, com peças únicas e singulares!

A redução do consumo do glúten costuma ter um impacto muito positivo em pessoas com intolerância tardia a esta proteína, desordem que costuma trazer outros sintomas tardios como distensão abdominal, queixas gástricas em geral e alteração no funcionamento intestinal (fazer um teste de intolerância alimentar – IGG alimentar) ajuda no diagnóstico- se for constatada tal sensibilidade dependendo do grau- se faz a retirada por um período específico em geral 90 dias e se trata o intestino- (órgão fundamental quando falamos em intolerância alimentar tardia).

Pessoas com hábito de substituir refeições principais por lanches, costumam consumir glúten em excesso, os famosos lanchinhos noturnos: pãozinho, torradinha, biscoitinho que não nutrem e atrapalham a perda de peso!
Neste caso a orientação é evitar lanchar a noite fazer um jantar leve dando preferência a alimentos de verdade, sem rótulos, que não possuem “data de validade”. Desta forma você já estará se expondo muito menos ao que te “inflama”.

Se você quer perder peso e permanecer magro, procure um especialista que avalie sua individualidade.
Eu sou Bianca Innocencio, Nutricionista Funcional

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Nutrição

A sensibilidade alimentar

Hoje quero falar de um assunto que causa muita confusão: a sensibilidade alimentar.

Existem dois tipos de sensibilidades:

A Intolerância a alimentos e as Reações alimentares imediatas ou tardias (Alergias alimentares e Sensibilidade Alimentar).

Define-se como intolerância alimentar a ausência ou deficiência de uma enzima digestiva que dificulta ou impossibilita a digestão de um grupo de alimentos. (como por exemplo a Lactose- açúcar do leite)

Na alergia alimentar, propriamente dita, ocorrem reações clínicas severas e bem definidas momentos após a ingestão do alimento, levando à produção de imunoglobulinas do tipo IgE. O exame para pesquisa de IgE específica, nestes casos, se positiva, determina a alergia imediata a determinado alimento. Este tipo de alergia merece muita atenção visto o risco que a ingestão do alimento pode trazer sintomas graves e rápidos.

A sensibilidade alimentar, a mais comum nos consultórios, por sua vez, provoca reação tardia, algumas horas ou dias após a ingestão do alimento causa. As reações não são tão fortes e também não parecem relacionadas à ingestão dos alimentos, por isso muitas vezes é difícil se associar certos sintomas crônicos como: fadiga, dor de cabeça, constipação, letargia, dificuldade em perder peso, síndrome do cólon irritável, complicações digestivas, dentre outros …a sensibilidade alimentar. Neste caso há a produção de imunoglobulinas IgG e o exame para a pesquisa de IgG específica para o alimento, quando positiva, determina a fonte de sensibilidade.

Para que haja melhora metabólica não basta retirar a fonte alimentar, precisa-se “tratar” a digestão e o intestino melhorando a permeabilidade intestinal e fornecendo probióticos (bactérias boas ) pois o equilíbrio do microbioma é fundamental no reparo e redução da sensibilidade alimentar.

Então fique atento, qualquer exclusão alimentar prolongada deve ser acompanhada por um nutricionista, se necessário ele poderá solicitar exames para checar se você possui realmente alguma sensibilidade.

Eu sou Bianca Innocencio, Nutricionista Funcional.